No Ocidente, onde a democracia é vendida como um valor "universal" e absoluto, se convive sem melindres com uma perseguição política global contra um ativista que cometeu o crime de ousar ferir interesses poderosos. O fundador do Wikileaks, Julian Assange, completou, neste domingo (19), quatro anos de reclusão na embaixada do Equador, em Londres.
Com a chamada “Primeiro eles vieram por Assange…”, os atos estão programados ao longo de toda a semana em Madri, Nova York, Quito, Atenas, Buenos Aires, Belgrado, Berlin, Bruxelas, Milão, Montevidéu, Nápoles, Paris e Sarajevo.
Diversas personalidades internacionais anunciaram que participarão das atividades, entre elas o linguista Noam Chomsky; o filósofo Slavoj Zizek; o ex-ministro de Finanças da Grécia Yanis Varoufakis; os músicos Brian Eno, Patti Smith, PJ Harvey; o prêmio Nobel argentino Adolfo Pérez Esquivel; o artista e ativista chinês Ai Weiwei; a desenhista Vivienne Westwood e os diretores Michael Moore e Ken Loach.
Desde 2010 Assange é perseguido pela Suécia. Para evitar uma extradição a este país, onde é acusado de crimes sexuais, o ativista está refugiado na sede diplomática do país sul-americano que lhe concedeu asilo político.
*Com informações do Opera Mundi
Nenhum comentário:
Postar um comentário